A noite está ao rubro e o meu olhar turvo. Sentado num banco gélido, penso nas lágrimas sorridentes que hoje se soltaram em nós. Há momentos que nem o tempo apaga e a última noite ficará também registada no livro da minha vida.
Unidos, consegui soltar o sorriso do dia, como se de uma explosão cósmica se tratasse, e deixar para trás as inseguranças do dia alucinante que se impôs sobre mim.
Rascunho um envelope com estas breves palavras e rodeado de estranhas presenças sei que sou único para vocês. Esboço um sorriso no quadro que fomos ergendo ao longo destes anos e sinto que seremos sempre os "loucos de lisboa".
Pouco me importa as poucos horas de sono e os comentários da próxima manhã... porque quem ditou as regras foi a loucura da noite e das estrelas comandadas por nós.
É bom sentir o estímulo dos musculos, as lágrimas de riso que escorrem sem pedir permissão e sentir que vale a pena existir junto de vós.
Os olhos pedem-me descanso e eu cedo, porque amanhã é dia e não noite.
Problema de expressão