Problema de Expressão: April 2006

Saturday, April 15, 2006

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A noite está ao rubro e o meu olhar turvo. Sentado num banco gélido, penso nas lágrimas sorridentes que hoje se soltaram em nós. Há momentos que nem o tempo apaga e a última noite ficará também registada no livro da minha vida.
Unidos, consegui soltar o sorriso do dia, como se de uma explosão cósmica se tratasse, e deixar para trás as inseguranças do dia alucinante que se impôs sobre mim.

Rascunho um envelope com estas breves palavras e rodeado de estranhas presenças sei que sou único para vocês. Esboço um sorriso no quadro que fomos ergendo ao longo destes anos e sinto que seremos sempre os "loucos de lisboa".
Pouco me importa as poucos horas de sono e os comentários da próxima manhã... porque quem ditou as regras foi a loucura da noite e das estrelas comandadas por nós.

É bom sentir o estímulo dos musculos, as lágrimas de riso que escorrem sem pedir permissão e sentir que vale a pena existir junto de vós.

Os olhos pedem-me descanso e eu cedo, porque amanhã é dia e não noite.

Problema de expressão

Wednesday, April 05, 2006

Back to Stage

Num dia cinzento como o de hoje, ao som daquela música que não consigo ouvir mas que me deixa tranquilo, com os olhos secos e bem abertos, ganho coragem e relanço-me no enigma das palavras...

Após um longo período sem expressar a minha incapacidade de expressão, optei por deixar fluir novamente o pensamento pelas letras e deixar que as mesmas me conduzam pelos caminhos do não sentido.

Passo os dias ocupado com as exigências do nosso mundo, perco-me no meu e tenho dificuldade de me achar. Já não compreendo as minhas emoções, nem consigo discernir o que é suposto ser feito em nome do bon vivant... Perdi parte desse meu espírito... e tento recuperá-lo, mas as pressões externas atiram-me para um estado primitivo e obediente.

Estranhamente não estou infeliz, apenas desiludido e sem forças para mudar. Penso que faz parte do processo natural de maturidade... Penso? ou fazem-me pensar assim?

Nem tento procurar a resposta. Vivo solenemente no que resta do meu mundo, do qual este blog ainda é um fragmento, e seguro-me aos poucos sorrisos sinceros que ainda consigo distingir na multidão.

Tenho na minha estrutura o doce sabor de quem ainda me faz ter planos para o amanhã, agarro-o com intensidade e temo pela sua perda. Será inevitável um dia... fruto das exigências do mundo que nos rodeia.

Mantenho o meu sorriso característico, o sabor doce da minha boca, as ambições eternas e espero que no final possa dizer que Valeu a pena.

Problema de Expressão